sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Homem X Alien

No mundo da moda é comum nos depararmos com perfis de beleza considerados andrógenos para categoria, modelos homem que desfilam como mulher, por exemplo, sem aparentar a apresentação do gênero.
Como exemplo, podemos citar uma modelo ícone brasileiro nesse gênero, que já esteve muito na mídia, por relatar suas experiência nesse sentido e sua vontade na mudança de sexo, chamada hoje de Lea T.



Atualmente ela desfile nos fashion Weeks da Nova York, Milão, Londres, entre outros.

Hoje trazemos a discussão um novo estilo de beleza, algo que representa essa forma de não apresentar gênero, uma forma de representação que esta aberta, livre de preconceitos, nua e crua, com sua imagens forte, um pouco macabra, mas que representa "amor"!

BOYCHILD





Dentro da semana de moda de Nova York, um dos mais novos ícones representando diretamente o público jovem, boychild desfilou pela marca Hood by Air, o estilista que assina a marca comentou: “Ela representa um novo gênero de beleza. Homem x alien, natureza x tecnologia, a beleza e a sexualidade sem remorso da mulher x a segurança do homem. Tudo isso é boychild”, diz Shayne Oliver.

Mas o que boychild tem que causa fascínio? Para começar, a coisa do gênero e o mistério em torno de sua figura. Ela nasceu na Califórnia e apareceu há menos de dois anos na cena drag de São Francisco, mas a persona boychild surgiu de um projeto de um dançarino que convidava seus amigos a criarem um personagem para eles. Eu apenas sabia que queria que fosse uma coisa meio clown, mas também um curandeiro, então comecei a pesquisar muito sobre xamãs e feiticeiras, contou à revista i-D. O que eu faço é uma versão mais articulada do que sempre fiz a vida toda. Sempre fui performática.

"Com quase 40 mil seguidores no Instagram, rede em que é mais ativa, boychild é o novo ícone da cultura jovem underground e está totalmente integrado à sua dona, que não vê mais distância entre pessoa e personagem, tanto que não se acha menções ao seu nome verdadeiro ou o que ela é quando não é boychild. “Na verdade ainda estou descobrindo muitas coisas. Ele é parte de mim, é como uma entidade”, disse ao site Bullet. “Os humanos são cyborgs hoje. Temos muito mais avatars do que experiências de vida real. A conexão que nós temos hoje com a tecnologia e a forma como isso me afeta, é aí de onde vem o boychild e eu sou tudo isso”, definiu para a Dazed Digital."

Fonte: http://ffw.com.br






Dentro dessa realidade aplaudida e imensamente divulgada, trazemos como reflexão, podendo  identificar características que nos possibilitam interpretar e difundir, a relação com o ambiente e com algo que possa especificar e ser trabalhada a criatividade, esse relação do homem com seu universo, com seu corpo, com sua mente. Mas será que esse tipo que atuação pode ser considerada viável para criação de moda?

Nos processos de criação utilizamos diversos métodos para aguçar nossa criatividade, dentro desses métodos, como citado na produção do desfile que realizamos, podemos utilizar artifícios sensoriais, artificiais, físicos e mentais, e também conceitos de objeção e subjeção, tentando entender algo  sendo representado como um sonho, um desejo, por exemplo.

Utilizando exemplos de conceitos subjetivos, podendo ajudar a identificar pontos importantes da pesquisa, temos como exemplo o luxo, que pode está associado ao estilo, processo incentivado pela violência, mas que de forma exacerbada pode não corresponder a uma forma digna de criatividade, entre outros.

Assim, conseguimos interpretar características, formas, texturas, que compõem todo esse planejamento.


Disciplina: Planejamento e Gerenciamento de Coleções
Prof°: José Carlos

Por Denis Borges 
    Paulo Rodrigo

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